sábado, 19 de novembro de 2016

Manifesto do acaso


Ela sempre andava por aquelas ruas até aquele momento nada a fazia despertar o interesse de passar por ali mais vezes, até que um rosto alguns trejeitos simpatia e jovialidade a fez mudar de ideia. Era uma poesia inspirada pela manhã era o vermelho da tarde fria, era mais que uma mera coincidência do acaso era para ser lembrado durante anos ou pela vida toda, era o inesperado acontecendo para concretizar a espera, era a quimera de livros pousando naquela esquina.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Mundo entre corais


Existe um outro mundo, um mundinho em que apenas as duas escalam, se fosse para contar é certo que ninguém acreditaria, é fantástico como se conectam, como se sentem felizes com felicidades fictícias, como se encaixam e se enxergam nelas, melodias orquestradas por elas mesmas arrancam aplausos nos palcos daquela cidade. Mundinho entre corais, modulações formuladas e adquiridas com sangue porém sólidas,  incompatíveis com os serzinhos existente naquela terra vaga e sem outras expectativas.
Palavras mal inseridas sem conexões prepositivas encantos quebrados pelo eu inseguro de ser, aplausos retidos, explicações desvalorizadas e colocadas sem remate, por fim fantástica. Existe mais do que você vê  nesse translúcido, bem mais  do que você consegue enxergar  nessa areia depreciada. Se as dominasse tanto como domino o medo se dominasse a fonética tanto como aprecio a grafia quem sabe meu mundo seria mais movimentado, é certo que devia encontrar outras maneiras para a felicidade real, mas sinto tanto em deixar o meu mundo, foi ele que me socorreu das vezes em que sofri calada e sem apreços, foi que movimentou os meus dias de chuva ácida naquele terreno, mas menina cresce agora, sinto que o seu mundo já não pode mais ajuda-la os anos passaram as dores mudaram e agora é preciso mais do que uma dose dessa fluoxetina, é preciso empregar novamente a serotonina dentro do seu ser.
Ainda há o mundo de corais o qual você poderá visitar sempre que sentir necessidade mas  você não   habitará  mais nele será apenas uma conversão para alívios nada mais do que isso, tornou-se mais sobrenatural mais do que você mesma chegou a imaginar que aconteceria algum dia agora entenda menina é preciso mais do que uma fluoxetina

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Ode à noite


Poema à noite poesia amanhã
Poema da noite Poesia da manhã
Na terra ouço o teu bater
Sinto o teu cheiro sereno
Me inspira as vezes intriga
Sinto falta, xícaras de café pela manhã
Na sua companhia ela batia
Causava ruídos desesperados
No telhado ela corria
Havia frio e neblina
No  fogão a panela aquecia
Água enfervecida descia pelo pó