quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Ode à noite


Poema à noite poesia amanhã
Poema da noite Poesia da manhã
Na terra ouço o teu bater
Sinto o teu cheiro sereno
Me inspira as vezes intriga
Sinto falta, xícaras de café pela manhã
Na sua companhia ela batia
Causava ruídos desesperados
No telhado ela corria
Havia frio e neblina
No  fogão a panela aquecia
Água enfervecida descia pelo pó

No alumínio subsumia
Cheiro terroso, quente
Entrava em equilíbrio
No ambiente envolvia
 Espelhos celeidoscópicos
Cafeina ali permaneceu o dia
A chuva desabou
Molhou, chorou, lavou
Inspirou a menina
A que no telhado batia
Esvaneceu, e o céu branqueou
A tarde já se via
Espelhos caleidoscópicos
Se abriram no vidro transparecia
Na janela ela via o chão negro molhado
Seus pés eram marcados
 Na rua ele sumia
Espelhos caleidoscópicos novamente se abriram
E no vidro transluzia
Na janela ela sorria, via
Os pés marcados evaporavam
Na existência de agora  dispersou
Ele não mais apareceria
quimera, inventividade
Ainda assim ela sorria
Cafeína saudou o que a menina conhecia
Amarelados, a luz desaparecia
Na sala sentou cafeína e a menina.

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