domingo, 1 de janeiro de 2017

Vinte e alguma coisa

Me sinto velha e não sei porque, talvez seja o fato de iniciar daqui a quatro dias o meu ciclo de vinte e alguma coisa e assim será por uma década, é estranho ficar velha nunca pensei que sentiria essa sensação de medo, pressão psicológica, Oh! como vivia feliz nos meus 15, 16 anos, tempo em que era louca para ficar mais velha, agora? Hoje fazer aniversários tem sido para mim mais uma ansiedade na vida, o tempo fica cada vez mais curto, as coisas os anos passam e passam, e é como se tudo ainda estivesse no mesmo lugar. Observo os adolescentes de 15 anos, e um dias desses enquanto cantarolava uma música que já virou clássico fui surpreendida por um jovem aprendiz onde trabalho caindo as gargalhadas e me perguntado que música era aquela. Tá, tudo bem quando ela estava  nas paradas eu tinha uns sete a seis anos mas poxa! ela marcou a minha geração dois mil e alguma coisa, e o fulaninho ainda nem tinha nascido, quanta vida pela frente quanta juventude saindo pelos poros daquele rapazinho sem preocupações de fazer aniversários. Quando passo na portas das escolas e há aquele aglomerado de adolescentes tenho medo de me chamarem de velha, é algo que não sei explicar.
Hoje foi um dia melancólico, e sem grande significância na minha vidinha que segue rotineiramente, sem mudar diálogos e ciclos, e assim vou fazendo aniversários e envelhecendo cada vez mais.
Vida que segue. Vida que segue com 20 anos, quer dizer 21 né.

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